Ginástica rítmica: com atletas do Paraná, Brasil encerra Mundial com melhor resultado da história

Foto: Ivan Carvalho/CBG
Com três atletas que treinam no Paraná, o Brasil encerrou sua participação neste domingo (24) no 41º Mundial de Ginástica Rítmica, disputado no Rio de Janeiro, com seu melhor desempenho da história na modalidade.
Na disputa por equipes, levou duas pratas. Já na competição individual, a curitibana Bárbara Domingos ficou na 9ª posição, inédita para o País na competição solo.
Antes disso, o Brasil nunca havia conquistado uma medalha em campeonatos mundiais de ginástica rítmica e nem tido uma atleta individual entre as dez melhores.
Neste domingo, o time brasileiro foi medalha de prata na competição com bolas e arcos. A apresentação somou 28.550 pontos, apenas atrás do time ucraniano, que fez 28.650 pontos. O pódio foi completado pela China, com 28.350 pontos.
No sábado (23), o conjunto brasileiro já havia conquistado a primeira prata na disputa geral, em que as equipes se apresentam com todos os aparelhos. A equipe brasileira somou 55.250 pontos nas duas apresentações. O Japão, que fez 55.550 pontos, ficou com o ouro, e a Espanha, com 54.750 pontos, levou o bronze.
ATLETAS – Entre as cinco integrantes da Seleção Brasileira que ganharam medalha nas disputas em grupo, duas treinam no Paraná, e foram apoiadas pelo Governo do Estado. Mariana Gonçalves, de 20 anos, é curitibana, e treina pela Associação de Ginastica Rítmica (AGIR), projeto que recebeu R$ 199 mil em recursos do Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte).
Nicole Pircio é paulista, nascida em Piracicaba, mas mora e treina em Londrina, no Norte do Paraná. Hoje com 23 anos, ela foi apoiada pelo Governo do Paraná como bolsista do Programa Geração Olímpica e Paralímpica, em 2017 e de 2020 a 2024.
Na competição individual, o destaque brasileiro também foi do Paraná. Bárbara Domingos é curitibana, treina na Capital do Estado, no ginásio administrado pela Secretaria de Esportes, e é atleta da AGIR, que está enquadrada no Proesporte.
Desde cedo, a ginasta foi apoiada pelo Governo do Estado. Babi foi bolsista do Programa Geração Olímpica e Paralímpica de 2012 a 2024, quando foi a primeira brasileira finalista olímpica na modalidade, em 2024, e também a primeira brasileira a ganhar ouro individual na ginástica rítmica nos Jogos Pan-Americanos.
APOIO – O Governo do Paraná investe de forma permanente no fortalecimento da ginástica. Esse suporte é garantido por meio do Proesporte, programa que alcançou um marco histórico de 1.850 projetos recebidos em 2025, quase o dobro do recorde anterior, registrado em 2023, com 945 propostas. Desde 2018, a iniciativa já destinou R$ 83 milhões para 577 projetos esportivos em todas as regiões do Estado.
O Proesporte é viabilizado com recursos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), permitindo que contribuintes direcionem parte do tributo para fomentar o esporte paranaense. Além do financiamento, o programa conta com ações de capacitação promovidas pela Secretaria do Esporte, que já qualificaram centenas de gestores e proponentes em diferentes municípios.
Outro destaque é o Geração Olímpica e Paralímpica (GOP), criado em 2011 e considerado o maior programa estadual de apoio ao esporte por meio da concessão de bolsas-atleta. A iniciativa contempla desde jovens em formação até atletas de alto rendimento.
Os editais do GOP são abertos anualmente e a concessão das bolsas depende da comprovação de bons resultados em competições esportivas. O benefício é pago por seis meses. Em 2024, 1.165 atletas foram contemplados, com um investimento de R$ 5,2 milhões, com patrocínio exclusivo da Copel.
Com duas atletas do Paraná, Brasil conquista Prata inédita no Mundial de Ginástica Rítmica e reforça desejo do conjunto brasileiro por medalha olímpica: "Buscamos sempre mais"
A prata conquistada no Rio de Janeiro, no sábado (23), coroou um trabalho de anos da seleção brasileira de conjunto.
A equipe vinha em uma crescente notável, batendo na trave em Mundiais de ginástica rítmica – um quarto lugar nos cinco arcos nos cinco arcos em Sófia 2022 e outro em Valência 2023.
O curto intervalo entre a prata e a busca por novas conquistas é um desafio. Quando Duda, Sofia, Nicole Pircio, Mariana Gonçalves e Maria Paula Caminha concediam entrevista coletiva, logo após a cerimônia de pódio do sábado, restavam cerca de 14 horas até as finais dos aparelhos.
– A adrenalina está lá em cima, mas somos treinadas para isso. Nós nos preparamos para sábado e domingo. Foi o primeiro Mundial em que conseguimos duas finais (de aparelhos). Chegando ao hotel, não tem rede social, nem nada. É colocar a cabeça no travesseiro, descansar e ficar zeradas para que façamos séries melhores ainda – afirmou Nicole.
Entre as cinco atletas da Seleção Brasileira, duas treinam no Paraná, e foram apoiadas pelo Governo do Estado. Mariana Gonçalves, de 20 anos, é nascida em Curitiba, e treina pela Associação de Ginastica Rítmica (AGIR), projeto que recebeu R$ 199 mil em recursos do Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte).
Já Nicole Pircio é paulista, nascida em Piracicaba, mas mora e treina em Londrina, no Norte do Paraná. Hoje com 23 anos, ela foi apoiada pelo Governo do Paraná ao longo de vários anos do seu processo de formação como bolsista do Programa Geração Olímpica e Paralímpica, em 2017 e de 2020 a 2024.
O time brasileiro, que pela primeira vez subiu ao pódio em um Mundial de Ginástica Rítmica, também conta com as ginastas Maria Eduarda Arakaki, Maria Paula Caminha e Sofia Pereira.
INDIVIDUAL – Na sexta-feira (22), a paranaense Bárbara Domingos já tinha conquistado o melhor resultado da história do Brasil na competição individual. Ela ficou com o 9º lugar na competição geral, em que as ginastas se apresentam em quatro aparelhos.
Babi, como é conhecida, treina em Curitiba, no ginásio administrado pela Secretaria de Estado do Esporte, no bairro Campão da Imbuia, e é atleta da AGIR, que está enquadrada no Proesporte.
Antes disso, toda a formação da atleta teve apoio do Governo do Estado. Babi foi bolsista do Programa Geração Olímpica e Paralímpica de 2012 a 2024. Neste período, foi a primeira brasileira finalista olímpica na modalidade, em 2024, e também a primeira brasileira a ganhar ouro individual na ginástica rítmica nos Jogos Pan-Americanos.
Por enquanto, os próximos Jogos Olímpicos (Los Angeles 2028) ainda são uma meta distante.
Agora, o conjunto brasileiro tem um outro objetivo mais imediato.
Neste domingo (24), a equipe voltará à Arena Carioca 1 para as finais por aparelhos. Duas novas oportunidades de medalhas para quem viu como é bom subir ao pódio de um Mundial.
As decisões por aparelhos do Mundial do Rio de Janeiro serão transmitidas pelo sportv2 e terão acompanhamento em tempo real do ge, a partir de 11h (de Brasília).
O conjunto entrará em ação às 12h50 para a final das cinco fitas. Depois, voltará à quadra às 15h50, em busca da medalha na série mista, com três bolas e dois arcos.
Fonte: TV Terra das Águas com AEN e ge / Fotos: André Durão
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Paranaense Babi conquista melhor resultado da história do Brasil no Mundial de Ginástica Rítmica - Fotos: Confederação Brasileira de Ginástica





















